Aps investigaes, o Ministrio Pblico descarta a participao dos outros trs suspeitos no homicdio da adolescente Emelly Sena. Segundo o promotor de Justia Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo, o irmo, cunhado e marido de Natally Helen Martins Pereira, r pelo assassinato, possuem libis de cmeras de monitoramento.

O marido de Natally, Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, foi preso ainda no Hospital Santa Helena, quando a suspeita tentou forjar que tinha dado luz a beb de Emelly. J o irmo e o cunhado foram detidos na manh seguinte, sob suspeita de terem colaborado com a cooperao do cadver. Depois, todos foram soltos.

“Todos tm libis de cmeras. Um no Jardim Itlia, outro em um restaurante, outro em um hospital. Alm de terem libis de pessoas. No que existem provas fracas em relao a eles, que no existe nada em relao a eles. Se fosse feita a Justia com as prprias mos, possivelmente aquelas trs pessoas poderiam ser mortas, por isso importante investigar. E essas investigaes esto mostrando que no tem nada contra essas trs pessoas”, destacou o promotor.

Annie Souza/Reproduo

Alm disso, Rinaldo pontuou que os trs colaboraram com a polcia desde o incio das investigaes.

“So pessoas que colaboraram com a polcia desde o primeiro momento e, de fato, colaboraram. A gente leu o processo da Natally, a gente v que eles colaboraram”, disse.

O trio foi solto no dia 14 de maro, dois dias aps o crime, alegando que tinham sido enganados pela suspeita.

O caso

Emelly Azevedo Sena desapareceu no dia 11 de maro, por volta das 12h, aps sair de casa, no bairro Eldorado, em Vrzea Grande e avisar a famlia que estava indo para Cuiab buscar doaes de roupas de beb. O celular parou de funcionar e a famlia saiu em procura dela, realizando um boletim de ocorrncia s 22h.

Na quarta-feira noite, Nataly e o marido deram entrada no hospital com uma beb, alegando que o parto teria sido realizado na residncia. A equipe mdica desconfiou do caso, pois a mulher no tinha indcios de puerprio. Exames apontaram que a mulher no esteve grvida recentemente e que a criana seria de outra me.

No dia 13 pela manh, o corpo de Emelly foiencontrado em umacova rasa, com pernas e braos amarrados,asfixiada com um fio no pescooe um corte de faca na barriga.

Na investigao, a Polcia Civil descobriu que a beb que estava com Nataly era a filha da adolescente. Quatro suspeitos foram conduzidos, entre eles o marido de Nataly, mas os trs foram liberados, tendo permanecido presa apenas a mulher.

A investigao aponta que Emellyainda estava vivaquando teve o beb arrancado do ventre. Oscortesforam precisose certeiro no tero, no tendo atingido outros rgos. Nataly confessou em depoimento que, antes de matar Emelly, pediu desculpas edisse que cuidaria da beb.