A adolescente Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, grvida de 9 meses e encontrada morta em uma cova rasa, na noite dessa quarta-feira (12), no Jardim Florianpolis, em Cuiab, teria sido assassinada por enforcamento com fios e, posteriormente, teve o beb retirado do prprio ventre.

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Local em que o corpo de Emelly Beatriz Azevedo Sena (no detalhe) foi localizado, enterrado em uma cova rasa, no bairroJardim Florianpolis

De acordo com o delegado que est frente do caso, Caio Alexandre, da Delegacia de Homicdios e Proteo Pessoa (DHPP), o corpo foi localizado com fios no pescoo e no h indcios de uso de arma de fogo ou arma branca na morte de Emelly.

“Mas depois, obviamente, pra tirar a criana, [que] est viva, a fizeram uso de arma branca. Foram encontradas facas. A percia continua no local para saber toda a dinmica do que aconteceu, onde foi o ponto de imobilizao dessa me dentro da casa, ver vestgios de sangue, pra gente entender onde comeou a agresso contra ela at descambar para o ponto de desova”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivao do crime, Caio Alexandre afirmou que o objetivo dos suspeitos era a criana. A adolescente foi atrada ao local do crime para receber doao de roupas para beb, mas, “na verdade foi s uma histria para que ela viesse e obviamente j chegou e foi submetida a esse ritual de crueldade”.

“A informao da famlia de que ela soube que pessoas teriam donativos de roupas e ela veio aqui, na inocncia de pegar essas roupas. Ela foi atrada aqui para que tirassem a criana dela com vida, e por isso a mataram. Agora, obviamente, a gente vai aprofundar para saber o real intuito”, destacou Caio.

Suspeitos presos

At o momento, quatro pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento no crime, sendo que apenas duas delas tiveram os nomes revelados: o cozinheiro Christian Albino Cebalho de Arruda e a trabalhadora de uma empresa de fast food, Nataly Hellen Martins Pereira. Esta ltima foi a mulher de 25 anos que deu entrada no Hospital e Maternidade Santa Helena, alegando ter dado luz em casa, mas a equipe mdica constatou que a mesma nem sequer havia estado gestante.

De acordo com o delegado da DHPP, os suspeitos so membros da mesma famlia e, at o momento, tentam “escapar” da responsabilidade do crime, durante os interrogatrios, alegando desconhecimento.